segunda-feira, 27 de julho de 2015

Cultura II

Fui ao Super Bock Super Rock.
Dia 18/07 foi dedicado ao festival que este ano realizou-se no Parque das Nações.
Ao contrário das outras edições onde se realizou no Parque das Nações, mais concretamente no Parque Tejo (sim, já aconteceu em tempos), este ano foi em pleno espaço expo e onde fez lembrar e voltar aos idos 1998.

Tal como a maior parte das pessoas disseram, para mim um festival de verão é ao ar livre e não num recinto fechado como no Meo Arena (palco principal), mas os restantes palcos estavam bem localizados, bem como as barracas de alimentação.
Ou seja, 2 realidades distintas: concerto de palco no MEO Arena e mini festival nos restantes espaços.
Fora isso, foi muito bom.

Foi bom o clima espectacular que tivemos (o que à beira rio é sempre uma incógnita);
o espaço / paisagem em frente ao Rio;
os palcos alternativos (Carlsberg para concertos mais electrónicos; Antena 3 para os tugas e o Palco EDP para os grupos de 2ª linha).

Quanto aos concertos vi a Márcia que trouxe calma e serenidade à pala do Pavilhão de Portugal, que surpreendeu pela voz ao vivo ser segura e sem surpresas em relação aos Cd's;
Os D'alva que fizeram a festa e desejamos que continuassem por mais tempo;
No MEO Arena os Cristal fighters foram excelentes, conseguiram agarrar o público com a sua música vibrante e contagiante (com bolas de ar aos saltos pelo plateia a comporem o cenário);
O Franz Ferdinand decepcionou-me porque acho nunca conseguiram soltarem-se o suficiente, apesar das tentativas do grupo. Fiquei com a sensação que faltou qualquer coisa, mas pode ter sido porque tiveram uns Christal Fighters a antecedê-los que deram o litro e foram excepcionais e criaram expectativas demasiado altas para os restantes grupos.


Finalmente chegou a vez da Rainha da Noite: Florence and the Machine.
Sabia que ia ser forte, mas nunca pensei que fosse tão marcante.
Inicialmente a atitude teatral da própria Florence deixou-me com dúvidas da veracidade do seu empenho e transmissão de sentimentos, mas com o decorrer do concerto percebemos que é essa particularidade que a diferencia.
Não pára em todo o espectáculo e ela é um espectáculo.
Corre, dança, interage, canta com uma voz que enche a sala e conseguia calar 20 mil pessoas entusiasmadas e rendidas.

Pegou na nossa bandeira e foi o delírio; despiu a camisa e ficou em soutien e foi o delírio; cantou os grandes êxitos e foi o delírio.
Florence és delirante!!! ;D

8 comentários:

  1. E parece ter sido bem porreiro pela descrição! :)

    ResponderEliminar
  2. Eu fiquei feito parvo a ver a SIC radical à espera que dessem o concerto, vi os apresentadores a fazerem farturas para depois não terem autorização para a transmissão.

    Eu também gosto muito da Florence + The Machine, o último dela é muito bom, não contava com um álbum tão forte, e corre o sério risco de o ouvir e muito durante as próximas semanas :-)

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Eu já era para ter ido vê-los no Alive há 2 anos, mas foi cancelado porque ela ficou doente.
      Assim que soube que voltavam este ano comprei logo o bilhete e foi óptimo.
      Se gostas, não percas a próxima oportunidade porque vale mesmo a pena

      Eliminar
  3. Não gosto de festivais. Tudo igual mas gostava de ir a um de música electrónica.
    A ver se aproveito os PortoSundaySessions que vão passar pelos jardins do Porto ao Domingo à tarde e que são mais a minha onda.

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Eu gosto de tudo.
      Já fui ao alive, ao sudoeste, super bock, mas também gosto de concertos mais pequenos e intimistas.
      Consegues ver a qualidade dos grupos de uma forma diferente

      Eliminar
  4. Também já me disseram que tinha sido fixe (uns amigos meus estiveram por lá).

    ResponderEliminar